5 de mai. de 2014

Teenage Dream - 41

Blaire's P.O.V
Não se admire se um dia Um beija flor invadir A porta da sua casa Te der um beijo e partir Fui eu que mandei o beijo Que é pra matar meu desejo Faz tempo que eu não te vejo Ai que saudade d´ocê Se um dia ocê se lembrar Escreva uma carta pra mim Bote logo no correio Com frases dizendo assim Faz tempo que eu não te vejo Quero matar meu desejo Lhe mando um monte de beijos Ai que saudade sem fim E se quiser recordar Aquele nosso namoro Quando eu ia viajar Ocê caia no choro Eu chorando pela estrada Mas o que eu posso fazer Trabalhar é minha sina Eu gosto mesmo é d´ocê. Não se admire se um dia Um beija flor invadir A porta da sua casa Te der um beijo e partir Fui eu que mandei o beijo Que é pra matar meu desejo Faz tempo que eu não te vejo...

 É saudade então, e mais uma vez De você fiz o desenho mais perfeito que se fez Os traços copiei do que não aconteceu As cores que escolhi Entre as tintas que inventei Misturei com a promessa que nós dois nunca fizemos De um dia sermos três... Trabalhei você em luz e sombras E era sempre não foi por mal Eu juro que nunca quis deixar você tão triste Sempre as mesmas desculpas, E desculpas nem sempre são sinceras, quase nunca são. Preparei a minha tela Com pedaços de lençóis que não chegamos a sujar. A armação fiz com madeira das janelas do seu quarto Do portão da sua casa fiz palheta e cavalete E com as lágrimas que não ficaram com você destilei óleo de linhaça Da sua cama arranquei pedaços que entalhei estiletes de tamanhos diferentes 

E fiz, então, pincéis com seus cabelos Com o batom que roubei de você E com ele marquei dois pontos de fuga E rabisquei meu horizonte E era sempre não foi por mal Eu juro que não queria machucar você prometo que isso nunca vai acontecer mais uma vez E era sempre, sempre o mesmo novamente, a mesma traição Às vezes é difícil esquecer Sinto muito ela não mora mais aqui Mas então porque eu finjo Que acredito no que invento Nada disso aconteceu assim Não foi desse jeito. Ninguém sofreu, E é só você que provoca essa saudade parecia Tentando pintar essas dores com o nome de amor perfeito E não te esqueças de mim. 

Que saudades Como pode alguém sentir saudades do que nunca houve Como pode alguém sentir saudades do que nem viveu É como estou hoje Com saudades Morrendo de saudades dos sonhos que criei Chorando de saudades das horas que imaginei Das histórias que sonhei Hoje estou assim Querendo que o tempo vá para onde eu quero Para onde ele nunca esteve Mas a saudade é tanta que me paralisa É muita saudade E nem aconteceu E nada eu vivi Como se pode sentir saudades de uma época que não existiu De fantasias e de promessas que nunca se concretizaram Por que sentir saudades de um futuro inventado Quando há um presente imenso para se viver Mas não se manda no coração O coração é pretensioso e quase sempre faz o que quer A razão até tenta dominar Mas raramente consegue E por causa do coração a gente faz um monte de besteira E fica esperando, esperando Esperando que tudo volte a ser como antigamente Ou pior Que tudo seja como criamos em nossos sonhos mais recorrentes. O vento frio desta tarde de outono me faz lembrar de ti, minha encantadora namorada. 

A tua lembrança provoca-me uma saudade louca, o meu instinto aponta na tua direção e faz brotar a grande vontade de estar contigo. Procuro então ficar tranquilo e curtir a tua ausência, na esperança de que logo estaremos juntos. E faço minhas as palavras do poeta Vinícius de Moraes: “Que é pra acabar com esse negócio de viver longe de mim. Não quero mais esse negócio de você viver assim. Vamos deixar desse negócio de você viver sem mim.” A saudade faz o coração bater acelerado, quando se aproxima o dia de nos revermos. Os ponteiros do relógio ficam lentos e espero ansioso o momento de encontrar-te. Ah, quanto nos amamos! Tu sabes que sou aquele que te quer muito, e que sofre na tua ausência. Esta é a vida de quem está apaixonado. A ânsia de ficar juntos é a prova de que somos almas gêmeas à procura um do outro, na busca do prazer e da alegria de viver.

Nenhum comentário:

Postar um comentário