5 de abr. de 2014

Teenage Dream - 2





Blaire’s P.O.V

- Éh, olá. – Sorri simpática para o mesmo e ele retribuiu

- O que uma garota tão bonita faz nestes lugares?

- É proibido a entrada de meninas?

- Não, é que o lugar é inadequado para uma garota tão bonita.

- Obrigada.

- E aí, qual o seu nome?

- Blaire, e o seu?

- O meu nome é Justin. – Sorrimos

- Gostei do seu nome, muito bonito.

- Obrigado. Ah, você está acompanhada?

- Eu vim com uma amiga e um amigo.

- Que bom, se importa de dançar comigo?

- Não, eu vou adorar. – Sorri e ele me levou para o público

- Sabe dançar não é?

- Claro que sei, aprendi com minha prima.



Coloquei minhas mãos em seus ombros, enquanto suas mãos seguravam minha cintura. Ele sorria o tempo todo e eu não poderia deixar de retribuir. Minha cabeça que agora estava em seu peito, pedia para eu parar.



Mais por quê?



- Quer subir Blaire?

- Para onde?

- Lá em cima é maior.

- Ah, ok então.



Segurei em sua mão e passamos por aquelas pessoas malucas e subimos uma escada muito alta, por sinal, e sim, eu reparo isso. Ele abriu uma porta e eu vi um quarto, estranhei e sentei na cama.



- Quer brincar comigo?

- Brincar, como assim brincar?

- Eu cuido de você, e você cuida de mim.

- Você está doente? Eu não estou..

- É tipo mãe e filho, só que agora tem mãe, pai e filho.

- Ah, claro que eu quero. – Eu gosto dessa brincadeira mais que qualquer um

- Se você se machucar, pede para eu parar tá certo?

- Certo Justin.



Ele mordeu seus lábios inferiores e tirou meu vestido, me deixando apenas de calcinha. Eu fiquei com vergonha por estar com meus seios à amostra para um garoto, mais ele sorriu, me confortando ou tentando.



O que ele quer fazer?



- Eu vou ser seu professor, vou te ensinar como as mulheres engravidam.

- Que bom, porque eu nunca fui para a escola.

- Você vai gostar.



Ele colocou a boca nos meus seios e começou a passar a língua por lá, ele queria ser meu professor, então o que eu mais queria era aprender, conviver com os de fora, e ele já está fazendo um grande trabalho me ensinando mais sobre as mulheres e seus filhos. Ele deixou marcas roxas ali, mais eu não me importei.



- Você pode tirar sua calcinha?

- Tirar a calcinha? Por que eu tenho de tirá-la?

- É para a aula.

- Tá bem, eu tiro.



Ele esperou eu tirar e eu o fiz, antes de ele olhar para baixo, ele encostou sua boca com a minha e fizemos o que o papai e a mamãe fazem as vezes, logo paramos e ele voltou a atenção para outro canto.



[...]



Logo ele tirou sua cueca e eu vi uma coisa grande e gorda lá, deixando-se chamar atenção para a mesma, ele abriu minhas pernas e colocou aquele negócio dentro de mim, aquilo doeu. Eu gritava um pouco alto. Logo ele tirou aquilo de mim e eu senti um alívio, mais um líquido escorreu por minhas pernas.



- Você era virgem.



Seja o que for aquilo, eu deveria ser mesmo. O que estava saindo de mim era sangue. Corri para o banheiro daquele quarto e tranquei a porta, doeu demais, e para me limpar eu tomei um banho.



- Me desculpe Blaire, eu não sabia que você era virgem. Abre a porta!



Eu estava chorando, estava com medo de não parar de sair sangue, mais quando vi que aquele líquido vermelho não saía mais, suspirei e abri a porta o abraçando, e ele me abraçou de volta, eu praticamente me joguei em seus braços, eu estou com medo que depois fique ferido e sangre de novo.



- Doeu muito, vai sangrar depois?

- Não se preocupe pequena, já sarou, não vai sangrar mais.

- Minha mãe tem que me levar ao médico, e se ferir?

- Não! – Falou alto. Não conta à ela, nem à ninguém Blaire.

- Por quê?

- Tem que ser um segredo nosso.

- Tá bem, eu não vou contar para ninguém.

- Obrigado.

- Me leva para casa?

- Claro, veste sua roupa.



Ele me entregou meu vestido e minha calcinha, e eu vesti. Droga, eu deixei meu celular em casa, não tem como ligar para a Ammy e dizer que já vou embora. Entramos em seu carro, e fomos para minha casa.



- Onde você mora mesmo?

- Que memória ruim Justin, moro na xxXxXxxX.

- Moro ao seu lado. – Sorriu e eu fiz o mesmo



Ele abriu a porta para mim e me deixou em casa, com um “está entregue” e me deu o tal chamado selinho, indo para sua casa. Subi a varanda com cuidado e entrei em meu quarto novamente, me deitei e dormi só de calcinha mesmo, sim, eu tirei o vestido agora para dormir, e logo tudo se apagou.



[...]



- Blaire minha filha, abra essa porta, o café está pronto.

- Já vai mamãe.



Peguei meu celular e olhei a hora, eram 7:43 da manhã e eu ainda estou morrendo de sono, escovei os dentes e coloquei um sutiã e um short jeans, com uma blusa soltinha. Desci com o celular no bolso.



- Já conheceu seu novo vizinho querida?

- Eu estava dormindo papai. – Rimos e ele assentiu

- Bom hoje à tarde você pode levar bolo para eles.

- Sério? Obrigada!

- Agora vem tomar seu café.



Sentei-me a mesa e logo as imagens de ontem vieram a minha mente, afastei aquilo da cabeça e me concentrei no que estava fazendo. Terminei e olhei para minha mãe, eu não poderia contar.



- Mamãe, eu posso andar pela rua agora?

- Não está muito cedo?

- Melhor, que todos estão acordados.

- Tá certo.

- Tome essa sacola com os pedaços de bolo.

- Ok, obrigada.


Peguei a sacola e fui em todos os meus vizinhos, deixei lá no Justin e quem atendeu foi uma mulher muito bonita, deveria ser namorada ou irmã dele. Entreguei e faltava apenas para a Ammy. Andei mais um pouco e parei em frente à sua porta, mais eu pensei melhor e talvez a mãe dela não me deixasse entrar, então eu vou por sua varanda. Subi e entrei, ela estava no banho, sentei na cama e esperei ela sair, enquanto mexia em meu celular, ao sair e me ver em seu quarto, deu um pulo para trás.



- Mais que susto você me deu Blaire.

- Você tinha que ver sua face. – Ri e ela cruzou os braços

- Tá, eu me rendo.

- Então, o que achou da festa de ontem? – Perguntou-me

- Foi legal. – Sorri torto

- E com o gatinho? Nem me avisou que iria embora.

- Ah, a gente dançou.

- Só? Não rolou nada?

- Olha, vai lá em casa por minha varanda, para falarmos disso.

- Tá.



Entreguei os pedaços de bolos e ela sorriu ao ver que era de laranja, disse que minha mãe mandou entregar para os vizinhos, me despedi com um até “daqui a pouco” e voltei para casa.



- Já voltou querida?

- Não poderia ficar mais tempo na rua mamãe.

- Tem razão, conversou com alguns vizinhos?

- Sim, eles são bem legais.

- Espero que aqui você faça alguma amiga.

- Sério? – Ela assentiu. Obrigada mamãe.

- Não foi nada querida.

- Mamãe, vamos ficar aqui até quando?

- Já quer ir embora?

- Não, é que aqui é tão legal, não quero mais ir embora.

- Pode se acostumar, vamos ficar aqui até seus dezoito anos.

- Sério? – Ela sorriu. Que bom! Eu vou subindo.

- Vai mesmo, você precisa tomar um banho.

- Quer dizer que estou fedendo?

- Está fedendo e muito suada, por causa do sol.

- Não achava que aqui era tão quente.

- Nem eu.



Rimos e eu subi as escadas, entrando em seguida no meu quarto e indo direto para o banheiro, tomar um banho rápido. Terminei e me enrolei na toalha, saí do banheiro e dei um pulo para trás de susto, ao ver a Ammy jogada na minha cama, ela me imitou. Riu e se sentou direito na mesma, olhando para mim.



- Vai me contar ou n.. Que marcas são essas nos seus seios? – Olhei para os mesmos

- Vou te contar sim, depois você vai me ensinar algumas coisas.

- Isso é um chupão? Quer dizer, chupões?

- O que é um chupão? – Perguntei e ela riu

- Ele meio que engoliu a pele dos seus seios, não é? – Assenti estranhando

- Você é virgem?

- Olha, eu só sei que nós fizemos as mesmas coisas que meus pais fazem.

- E o que seus pais fazem?

- Eles fazem loucuras juntos, Ammy.

- Você quer dizer sexo Blaire?

- Eu não sei o que são essas coisas, eu nunca estudei na minha vida.

- Blaire, você transou com o gato?

- Me explica o que é isso.

- Doeu quando aquele negócio grosso e grande dentro de você?

- Sangrou.

- Você era virgem?

- Já falei que se não me explicar, não vou saber responder.



[...]



- Então eu perdi minha virgindade com um estranho?

- Sim Blaire, você se entregou para alguém que nem conhece.



Eu já estava chorando a esse ponto, ouvi a porta ser aberta com força, e minha mãe entrar com uma cara de fúria, será que ela ouviu a conversa? Cruzou os braços e olhou para mim.



- Ricardo de Oliveira Collins, você sabe o que nossa filha fez? – Gritou esperando meu pai aparecer

- O que foi mulher, o que a Blaire fez de tão ruim?

- Nossa filha, quero dizer, essa garota, porque eu a não conheço mais, transou com um cara que nem conhecia, só pode ter sido influenciada por essa sua amiga de quinta. – Arregalei os olhos

- Blaire? Como pôde querida?

- Papai, eu posso te explicar, eu.. Eu não sabia o que era aquilo!

- Como não sabia? Como não sabia e fez? E como você fez isso, não estava em casa?

- Isso foi quando Blaire?

- Ontem à noite. – Falei baixo

- Você mentiu para nós? Você disse que iria dormir minha filha.

- Desculpa papai, eu.. Não fazia ideia do que estava acontecendo.

- Então porque continuava fazendo?

- Não sabia que estava errada, me desculpe.



Ammy nos olhava nervosa, eu fiquei com raiva da minha mãe, quando ela falou “amiga de quinta” sobre ela, me senti muito mal. Imagine só Ammy. Olhei para ela e ela sussurrou um desculpa.



- Você está proibida de sair de casa e falar com essas pessoas, à partir de agora!

- Mais por quê?

- Ou é isso, vou você sai dessa casa de vez.

- Ammy, me ajuda?

- À discutir com eles? Você quer que eu acabe com você?

- Não, eu quero que me ajude a arrumar minhas malas.



Ela sorriu e me ajudou, meus pais me olharam indignados e eu dei de ombros. Eu não deixaria Ammy ou Tales de modo algum, eles são meus amigos e me ensinaram várias coisas, que nem mesmo meus pais, foram capazes de ensinarem a mim. Meus pais acham que dar presentes é dar atenção, pelo contrário.



- Você mudou totalmente nesses dois dias Blaire.

- Eu cresci, eu mudei, todo mundo muda.

- Você não deve ser igual aos outros, você deve mostrar que é melhor do que pensam.

- E desde quando vocês tentam me ensinar esse tipo de coisa? Desde quando vocês se importam com isso? Desde quando vocês me deixaram aprender com a vida? Se eu soubesse o que é certo e o que é errado, o que por conta de vocês não aconteceu, eu não teria cometido o erro de transar com um desconhecido.

- Você me surpreendeu.

- Obrigada.

- Isso não é um elogio, é um modo de dizer que estou decepcionada.

- Não me importo mãe, aprendi mais com meus amigos em dois dias, do que com vocês em quinze anos.

- Vamos Blaire. – Disse Ammy

- Vamos, e adeus para vocês.



Sorri vitoriosa porque eu aprendi e amadureci rápido. Eles me olhavam furiosos e eu não me importava mais com isso, tinha outros problemas para resolver, ou seja, arrumar um lugar para ficar.



- Onde eu vou ficar?

- Você pode ficar na minha casa, ou..

- Ou?

- Qual o nome do gato?

- Justin, ele mora aqui ao lado.

- Não brinca, sério? – Assenti e ela gritou. Pode morar com ele!

- Ammy?! Ele deve ter namorada.

- Se ele tem namorada, porque transou com você?

- Ah, porque ela não o satisfaz mais.

- Aprendeu rápido ein? Vamos lá em casa, perguntaremos para minha mãe se você pode ficar lá.

- Ok.

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